A sigla IoMT faz referência a um futuro onde tudo na medicina estará conectado

A internet faz parte do nosso dia a dia. Ela desburocratizou centenas de procedimentos, tornando diversas atividades da nossa rotina muito mais ágeis. Então, por quê não aplicar esta mesma lógica na medicina, facilitando a vida de todo o corpo médico e pacientes? 

Pensando nisso surgiu a IoMT – Internet of Medical Things ou, Internet das Coisas Médicas. Pode parecer algo muito distante, digno de filmes futuristas como Inteligência Artificial, mas a IoMT já faz parte de alguns dos aspectos da medicina em pleno 2020!

Em resumo, a IoMT é todo e qualquer dispositivo utilizado na área da medicina que esteja conectado na internet e que possam se comunicar através do envio ou recebimento de mensagens. 

Quais são os benefícios da IoMT?

Essa tecnologia empregada no dia a dia da medicina oferece inúmeros benefícios, dentre eles podemos destacar  armazenamento automático em nuvem,  registro autônomo de informações, facilidade de compartilhamento de dados, histórico médico mais completo, fortalecimento de ações preventivas e de autocuidado, empoderamento do paciente, monitoramento contínuo, maior acesso às informações de saúde.

Todos esses benefícios tornam a rotina do médico mais rápida e precisa, fornecendo os cuidados que o paciente necessita e com acesso integral a seus dados sobre saúde. Além do mais, o paciente também poderá saber tudo o que está ocorrendo de acordo com os dados coletados pelos dispositivos. 

Que aplicações já temos na prática?


Os smartwatches se tornaram uma verdadeira febre rapidamente. Eles controlam o ritmo dos batimentos cardíacos, registram a quantidade de atividade física e até mesmo a qualidade do sono. Outros ainda possuem funções extras que conectam com celulares e atendem chamadas, respondem mensagens e etc. Mas, esse diário da saúde que ele faz de cada usuário é um exemplo bem claro da IoMT no dia a dia. 

Em hospitais, temos o exemplo do Boston Medical Center que utiliza a tecnologia para aplicar corretamente remédios intravenosos em pacientes internados de acordo com comandos no computador, poupando tempo da equipe e reduzindo as chances de erro médico em pacientes ao utilizar doses incorretas.  

IoMT chegou a hospitais e farmácias do Brasil

As redes de farmácia Drogasil adquiriram um produto desenvolvido pela Hi Technologies que é capaz de realizar dezenas de exames em poucos minutos, utilizando apenas uma gota de sangue. Isso torna o atendimento mais ágil e prático, poupando até mesmo certos suprimentos utilizados para a coleta regular de sangue. 

Já na Santa Casa de Porto Alegre, o exemplo vem da startup Laura. A equipe desenvolveu um telão que atualiza a cada 3,8 segundos, os sinais vitais de todos os pacientes internados, evitando agravamento de quadros gerados por infecção generalizada e sepse. Existe uma estatística que comprova o salvamento de pelo menos 10 vidas, todos os dias nos dois hospitais administrados pela rede. 

Quais são os próximos desafios?

Garantir a segurança e o sigilo dos dados entre médico e paciente é fundamental. Outro problema a ser enfrentado para a democratização da IoMT são os altos custos envolvidos na integração de todos esses sistemas, tanto na rede pública como na rede privada. Mas de uma coisa não se tem dúvida: essa revolução é somente uma questão de tempo. 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *