Estão surgindo relatos a respeito de efeitos colaterais das vacinas contra a COVID. Veja tudo o que precisa saber sobre o assunto.

 

A importância da segunda dose

Com exceção da Janssen, todos os imunizantes precisam de duas doses para oferecer a proteção estimada nos estudos. A aplicação da segunda dose, além de garantir a eficácia, prolonga a ação do imunizante. Por isso é essencial que além da primeira dose, você compareça na data e local combinados para receber a segunda dose. Somente com a ampla vacinação completa teremos controle da pandemia e poderemos voltar a viver normalmente. 

É importante ressaltar que a possibilidade de efeitos colaterais não pode afugentar a população de comparecer aos pontos de vacinação na data especificada pela prefeitura da sua cidade, uma vez que efeitos como estes já são vivenciados em diversos outros imunizantes aplicados da infância à idade adulta em todo o mundo. 

A maioria das vacinas pertencentes ao calendário de vacinação pode causar reações. Entre os sintomas mais comuns estão dor, inchaço e vermelhidão no lugar em que a vacina foi aplicada, além de dor de cabeça e febre. Acontece que estamos tão acostumados a recebê-las que nem percebemos. O mesmo podemos dizer de algumas vacinas contra o novo coronavírus. 

Certos imunizantes desenvolvidos durante o último ano são mais ou menos prováveis de causar reações, mas isso não significa que ele possui um efeito negativo em seu corpo. Para trazer proteção ao corpo humano, as vacinas provocam um processo inflamatório que pode, ou não, vir acompanhado de efeitos colaterais. Eles são normalmente sentidos durante as primeiras 24h após a aplicação e podem durar até três dias. 

Também é importante lembrar que todas as vacinas contra o novo coronavírus aplicadas no Brasil foram extensamente testadas e aprovadas antes de incorporadas à ampla vacinação. 

 

Quais as chances de cada vacina contra a COVID despertar reações?

 

Você pode até se surpreender, mas todas elas têm o potencial de causar alguma reação. Isso não significa que todos que receberem a vacina terão febre, dor local ou dor de cabeça, e sim que é uma possibilidade. Quase como os efeitos colaterais que uma medicação vendida em farmácia pode ter. Portanto listamos aqui somente os efeitos colaterais das vacinas contra a COVID raros a que você precisa ficar atento.

 

Janssen

A mais recente vacina a chegar no Brasil – até o momento desta matéria – a Janssen contém em sua bula o aviso de que pode causar em casos raros, os sintomas: inchaço do rosto e garganta, dificuldade para respirar, tontura, fraqueza, batimentos cardíacos acelerados e erupções cutâneas pelo corpo. 

 

CoronaVac

Já na bula da CoronaVac, são relatados como sintomas incomuns (que ocorre em no máximo 1% dos pacientes), vômito, febre, vermelhidão, reação alérgica, dor garganta, dor ao engolir, espirros, fraqueza muscular, tontura, dor abdominal, sonolência, mal estar, dor nas extremidades, dor abdominal superior, dor nas costas, vertigem, falta de ar ou inchaço.  

 

Astrazeneca

No documento oficial da Astrazeneca, os sintomas preocupantes e casos em que o paciente deve procurar atendimento médico são: dor de cabeça grave ou persistente, visão turva, confusão ou convulsões, falta de ar, dor no peito, inchaço nas pernas, dor nas pernas ou dor abdominal persistente, hematomas incomuns na pele ou pontos redondos além do local da vacinação, sensação de desmaio ou tontura,  mudanças no seu batimento cardíaco,  falta de ar ou respiração ofegante, inchaço na garganta, lábios ou rosto.

 

Pfizer

E por último, a bula oficial da Pfizer descreve que os efeitos colaterais raros e muito raros incluem aumento dos gânglios linfáticos (ou ínguas), reações de hipersensibilidade [por exemplo, erupção cutânea (lesão na pele), prurido (coceira), urticária (alergia da pele com forte coceira), angioedema (inchaço das partes mais profundas da pele ou da mucosa)], diminuição de apetite, dor nos membros (braço), insônia, letargia (cansaço e lentidão de reações e reflexos), hiperidrose (suor excessivo), suor noturno, astenia (fraqueza, cansaço físico intenso), sensação de mal estar e prurido no local de injeção, além de paralisia facial aguda.  

 

É importante reforçar que qualquer vacina atualmente pode desencadear alguns efeitos colaterais, e as reações raras ou muito raras são pouquíssimo relatadas, assim como em medicamentos de uso rotineiro. Hoje a ciência foca em encontrar alternativas que provoquem menor reação nos pacientes, assim como já foi feito no imunizante contra a difteria e tétano que causava dor na perna dos bebês.

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